segunda-feira, 16 de novembro de 2009

No passado dia 31 de Outubro, foi a tomada de posse da assembleia municipal, e em seguida a primeira reunião da mesma, onde o deputado Joni Ledo do bloco de esquerda teve a sua primira intervenção


Bases da intervenção do Deputado Joni Ledo do Bloco de Esquerda

Por consequência das eleições autárquicas de dia 11 de Outubro, o bloco de esquerda elegeu pela primeira vez um deputado municipal, o que é um resultado histórico, visto que segundo as informações que tenho foi um dos dois municípios em que os resultados do Bloco a nível autárquico foram melhores que a nível legislativas.
Após a apresentação da nossa candidatura recebemos muitas referências positivas, mas também negativas, e ambas nos fortalecem. Achamos que há um espaço a ocupar pelos jovens deste concelho, e aqui estamos para o tentar ocupar, bem como para representar da melhor forma estas 363 pessoas que nos confiaram o voto e que contribuíram para a melhor votação de sempre do bloco em Vila Flor.
Em nome do bloco de esquerda agradecemos esta votação e em especial agradeço a toda a gente que nos apoiou e para com estes ficaremos eternamente gratos, porque contribuíram para a nossa vitória na freguesia de Valtorno e para o segundo lugar em Candoso e Santa Comba da Vilariça.
Tivemos 3 compromissos base com o eleitorado:
A posição dos jovens no concelho, a maneira como são vistos e a forma como podem ser ajudados e representados.
O apoio aos imigrantes que escolhem vila flor como local de trabalho e muitos destes também de habitação.
A luta pelos espaços verdes que achamos ser a maior fragilidade no concelho.
É nestas vertentes que iremos debruçar o nosso trabalho sendo que não iremos abandonar outras questões também cruciais para o desenvolvimento do nosso concelho.
Como dissemos na campanha, vamos fazer uma oposição construtiva, sendo que aprovaremos tudo o que seja em benefício dos vila-florenses, sem olhar á bancada parlamentar que propõe. Um exemplo disso será a proposta feita na campanha pelo Partido Socialista que prevê a criação de um cartão que trará benefícios aos idosos e deficientes na compra de medicamentos. Achamos que é uma excelente medida e que é para ser continuada.
Todos os deputados municipais foram eleitos, e estão aqui legitimados pelo povo, por isso, todos devemos por em primeiro lugar Vila Flor e apenas trabalhando em conjunto isto se consegue.


Joni Ledo

domingo, 18 de outubro de 2009

Vila Flor disse claramente que queria um deputado do bloco de esquerda na assembleia municipal. Por isso, sendo eu o primeiro deputado municipal do bloco em Vila Flor, quero colocar-me à disposição dos vilaflorenses, porque para além de tentar aprovar os pressupostos do meu programa, gostava também de receber solicitações de pessoas, sejam elas anónimas ou identificadas, porque a democracia tem a sua maior riqueza no contributo que todos nós damos para ela. Eu farei, como prometi, uma oposição credível, coerente e construtiva, sendo que tudo o que seja em beneficio dos vilaflorenses terá o meu voto favorável, venha essa medida de qualquer bancada parlamentar. Queremos trabalhar de uma forma diferente em Vila Flor e por isso agradeço a confiança em nós depositada, porque só agora podemos demonstrar o que realmente podemos e valemos. Quem criticou por antecipação agiu mal porque não se pode criticar nada que nunca se viu, e sem termos dados concretos para corroborar o que se diz.Alguém me disse que já estava, ou seja que tinha sido eleito; eu prefiro dizer que começou agora e não mais vai parar, como diz uma frase de campanha do bloco, "Estamos prontos".
Quem quizer aderir ao Bloco de Esquerda por favor contacte o BE Vila Flor


Só Faltas Tu!!!E para nós fazes toda a diferença




O trabalho não está feito, está sim agora a ser começado, e o bloco em Vila Flor acabou apenas de chegar, mas tem muito para dar.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Bloco elege deputado em Vila Flor

No passado dia 11 de Outubro o Bloco teve em Vila Flor um resultado histórico, tendo eleito pela primeira vez um deputado municipal neste concelho, Joni Ledo, com 19 anos é como os dados que temos indicam, o mais jovem deputado de sempre eleito em Vila Flor e dos mais jovens do país. A eleição deste deputado foi conseguida, sem qualquer margem de dúvida visto que o bloco teve o melhor resultado e a maior votação de sempre em Vila Flor, passando os 7%, tendo 363 votos. A eleição de um segundo deputado não ficou assim tão longe. Este resultado demonstra que de facto a população queria mesmo um deputado do Bloco na Assembleia e que a idade não influenciou em nada a votação, visto que as pessoas demonstraram confiança nos candidatos, nas urnas que é onde “se fala, escrevendo”. Para estes resultados contribuíram entre outros, os resultados de 5 freguesia, que são: Valtorno, onde o Bloco venceu, tendo 84 votos, Santa Comba onde obtivemos 57 votos e fomos a segunda força mais votada, Candoso onde com 24 votos chegamos também ao segundo lugar, Vale Frechoso com 15 votos e Vila Flor com 68. Poucos acreditavam que isto seria possível, mas o enorme trabalho foi recompensado, e os vilaflorenses demonstraram que não são nada preconceituosos e que contam connosco para o futuro. Até sempre!!!

domingo, 4 de outubro de 2009

Não sabes como se faz?É muito fácil

O bloco concorre apenas á assembleia municipal, um boletim amarelo é o usado nesta eleição municipal, nesse boletim irão aparecer 5 partidos o segundo dos quais é o bloco de esquerda. É facil lutar pelo futuro através do desenvolvimento do presente

VOTA BLOCO DE ESQUERDA



Vota na Esquerda que te dá Confiança


terça-feira, 1 de setembro de 2009

Bloco de Esquerda Vila Flor

Os candidatos do bloco á assembleia municipal de Vila Flor são:

1ºJoni Ledo, jovem de 19 anos, residente numa freguesia do concelho, Valtorno, que está a frequentar o segundo ano de psicologia na Universidade de Trás os Montes e Alto Douro.




2º Sofia Alexandra Morais, jovem de 18 anos, residente em Vila Flor, que acabou recentemente o ensino secundário e se prepara para entrar no ensino superior.

domingo, 26 de julho de 2009

quinta-feira, 23 de julho de 2009

IC5 A estrada que serve Vila Flor

O IC5 será um itinerário complementar que fará a ligação entre o IP4, na zona de Murça, e Miranda do Douro. O IC5 vai rasgar o distrito de Bragança, a sul, em direcção à fronteira, representa 261 quilómetros de novas estradas aguardadas há muito tempo nesta região. A juntar a está também o IP2, que ligará o interior de Norte a Sul. O IP2 é um itinerário principal que há cerca de 20 anos promete ligar o país de Norte a Sul pela zona interior, sendo que no distrito de Bragança tem apenas dois pequenos troços. O primeiro foi implementado no final da década de 1980, no concelho de Torre de Moncorvo, e o segundo, mais recente, entre Macedo e Valbenfeito. Esta estrada que será construída contemplará 116 quilómetros entre Bragança e a Guarda, sendo uma mais-valia para os concelhos de Mirandela, Vila Flor, Torre de Moncorvo, Vila Nova de Foz Côa, Meda e Trancoso. Voltando ao ponto de partida o itinerário complementar nº5 que estará terminado na mesma altura. Esta estrada terá 145 quilómetros entre os concelhos de Murça e Alijó, no distrito de Vila Real, e Mirandela, Carrazeda de Ansiães, Vila Flor, Alfândega da Fé e Mogadouro. Estas estradas estarão, em teoria, terminadas em 2011. Estas estradas melhorarão as condições de vida de 330 mil pessoas e far-se-á justiça a nível rodoviário. Para o distrito de Bragança, o IP2 e o IC5 garantem ligação a toda a rede viária nacional. Particularizando agora, ao concelho de Vila Flor, é obvio que os benefícios são mais que evidentes, visto que teremos acesso a duas estradas que são fundamentais para a nossa deslocação, sendo que a IC5 atravessa mesmo o concelho praticamente a meio. Achamos que as obras públicas são essenciais e estas especificamente serão o principio da justiça que é devido ao interior cada vez mais desertificado e com mais dificuldades a nível económico. Como é facto, fazer oposição coerente e consciente é concordar com o que favorece as populações, sem ter em consideração de onde e de quem vem a proposta. Considero que a oposição deve ter um princípio construtivo, e não se dever ao cumprimento de objectivos pessoais, e por isso lutaremos. Em relação a tudo isto é necessário colocar alguns contras, porque se é facto que nós precisamos de boas estradas, IC´s e IP´s, também não é menos verdade que essenciais serão também os acessos, porque uma estrada cortar o concelho por si só não melhora nada se não tivermos bons acessos, para chegar a ela. Nós temos a qualidade de acessos muito reduzida sendo que existem várias troços, uns camarários e outras nacionais que estão em péssimas condições. Teremos que ter as coisas bem claras e perguntar, se a construção destas novas estradas fará com que os acessos sejam também melhorados. Perguntas as quais todos nós devemos procurar resposta, pois disto depende parte da nossa qualidade de vida.


Texto de Joni Ledo

Á procura de uma vida melhor

Sou uma jovem de 18 anos, conclui recentemente o ensino secundário em Vila Flor e tenciono continuar os estudos.
Ser jovem é uma etapa da vida que se desenvolve naturalmente em qualquer lugar, contudo somos sempre influenciados pelo meio em que vivemos e as condições que esse mesmo meio nos proporciona.
Nos últimos anos tem-se verificado uma grande diminuição do número de jovens que sem dúvida tem consequências no futuro desenvolvimento da região de Vila Flor.
Como jovem que sou, reconheço as dificuldades que a minha geração enfrenta, apesar de viver numa zona que nos garante as condições necessárias, há, porém, muitas expectativas que não são correspondidas. Vivemos num meio pequeno, não existem muitos espaços de diversão para os mais novos, nem um leque variado de actividades que estes possam realizar nos seus tempos livres. Faltam também mais espaços verdes, onde as pessoas possam passear, mais parques para as crianças brincarem.
Existe outro aspecto que considero relevante e que não é muitas vezes tido em conta no meio em que vivo, que é o facto de ainda nos deparamos com uma série de barreiras arquitectónicas, que dificultam em muito a vida das pessoas com deficiências. Quanto aos espaços de estudo disponibilizados aos jovens, como a Biblioteca Municipal, penso que deveria haver mais material didáctico e também informático, assim como, a nível dos transportes públicos, que deveriam ser mais frequentes e de melhor qualidade, no transporte de pessoas entre as aldeias e Vila Flor.
Por tudo isto, o nosso sonho é partir e ir em busca das grandes cidades, onde para além de tirarmos um curso, ambicionamos, em muitos casos, permanecer e fazer carreira.
Os jovens escolhem assim viver longe, pois, Vila Flor não nos garante emprego e não se justifica também investir num concelho que enfrenta hoje a dura realidade da desertificação e da emigração.
São por isso, são muitos os que afirmam que aqui não têm condições para pôr em prática as suas capacidades. Urge então o desenvolvimento de medidas politicas, incentivos e apoios ás ambições desta faixa etária, com o principal objectivo de ajudar á sua fixação.


Escrito por Anónimo, 18 anos Vila Flor

terça-feira, 7 de julho de 2009

Francisco Louçã na apresentação da lista do bloco de esquerda á assembleia municipal de vila flor

No passado dia 4 de Julho o bloco de esquerda apresentou a sua candidatura á assembleia municipal de vila flor na escola secundária de vila flor, que contou com a presença de Francisco Louçã que tentou dar uma força extra aos candidatos do bloco. Sendo assim a sessão contou com algumas os elementos da lista, alguns simpatizantes e curiosos locais e com algumas figuras do bloco de esquerda em Bragança. Nesta sessão foi apresentado o candidato á assembleia municipal, que é Joni Ledo, um jovem de 19 anos, residente no concelho, que frequenta o curso de psicologia na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Este disse a imprensa transmontana que é importante haver a força de uma novo esquerda, de um movimento alternativo no concelho, porque quanto maior for o leque ideológico á disposição dos vilaflorenses, maior é a sua hipótese de escolha. Este disse também que o programa eleitoral ainda não estava concluído, sendo que este teria o contributo de todos que nele queiram contribuir, sendo que este irá assentar em alguns princípios fundamentais, como o apoio aos mais desfavorecidos, tentativa de arranjar soluções para fixar os jovens no concelho após a formação, aposta nos espaços verdes em detrimento do “cimento” e luta contra a exclusão social. Disse ainda que esta candidatura não e contra ninguém, mas sim a favor dos vilaflorenses e pela transparência democrática. Segundo este, o bloco dará total liberdade a quem vota no bloco para a assembleia para fazer a escolha como bem entender para a câmara municipal, até porque “os vilaflorenses são inteligentes e têm toda a capacidade para decidir quem querem ver na presidência na câmara de vila flor”. Traçou o objectivo claro de o bloco ter representação da assembleia municipal após as eleições de 11 de Outubro. Na luta contra o preconceito etário disse claramente que para o bloco “Idade não é sinónimo de responsabilidade e nós tudo faremos para o provar”.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

sábado, 18 de abril de 2009

BLOCO DE ESQUERDA DE VILA FLOR

O bloco de esquerda como sabemos está a ter um grande crescimento a nível nacional. Não sendo excepção, em trás-os-montes cada vez mais se cheira a oportunidade de uma alternativa oposta ao poder absoluta que algumas forças politicas vêem já há algumas décadas a implantar na região. A ideia da população transmontana ser bastante retrograda e desadequada em relação ao resto do pais já lá vai, tendo assim dar o salto a muito esperado. O bloco já conta neste momento com cerca de 60 aderentes sendo que este número tem tendência a ser alterado constantemente visto que são muitas as pessoas que querem ter uma oportunidade para mudar o que está mal, e eliminar também este poder obsessivo que nos prejudica. Iremos apresentar candidaturas a algumas autarquias no distrito sendo que todos os nossos projectos serão criativos, jogando com a novidade, mas também bastante coerentes, coincidindo assim com o bloco a nível nacional. Tentaremos por todos os meios estar perto da população fazendo uma politica de proximidade, fazendo valer a democracia e fazendo com que cada cidadão expresse as suas ideias.
Em Vila Flor, particularizando, todos e quaisquer projectos apresentados serão na ordem do que é o bloco a nível nacional. Todas as pessoas de esquerda que queiram ajudar serão bem-vindas e bem acolhidas porque o que nos dá força é a participação activa da população, porque quem manda é a voz do povo, apesar de por vezes haver quem se esqueça disso, fazendo valer os recursos monetários passando por cima de tudo e de todos para atingir determinados fins. Isto não é uma apresentação do bloco de esquerda de vila flor, é apenas um sinal de "presente", para que as pessoas saibam que podem contar connosco, e que o poder saiba que está deste lado alguém atento que defenderá acima de tudo os interesses dos vilaflorenses. Nós não criticamos pessoas, criticamos acções. A critica é sempre acompanhada da nossa parte por uma proposta, sendo que não criticamos por criticar mas sim com uma visão coerente das implicações de certos actos na população.

ESTAMOS PRESENTES!!!

domingo, 25 de janeiro de 2009

Formação do Bloco de Esquerda

Bloco de Esquerda (BE), nasceu em 1999 da fusão de três forças políticas: a União Democrática Popular (marxista), o Partido Socialista Revolucionário (trotskista mandelista) e a Política XXI, às quais se juntaram vários outros movimentos posteriormente.

Qualquer uma delas, à época, definiam-se como resultado de processos de crítica em relação ao chamado «comunismo» ou «socialismo real», mantendo a referência comunista através da reflexão e da discussão sobre a actualidade do marxismo. Membro do Secretariado Unificado da IV Internacional, o PSR herdava a tradição trotskista, oposta ao estalinismo; a UDP, geralmente associada ao maoísmo, apresentava-se como desligada de quaisquer referências no campo comunista internacional, posicionando-se em ruptura com todas as experiências de "socialismo real"; a Política XXI resultara, por sua vez, da união de ex-militantes do Partido Comunista Português, pelos herdeiros do MDP-CDE e por independentes. Na formação do Bloco juntaram-se ainda pessoas sem filiação anterior, mas que já haviam mostrado identificar-se com os movimentos indicados, destacando-se, no grupo inicial, Fernando Rosas (a sua antiga filiação no PCTP-MRPP havia acabado há muito).

Desde o início, o Bloco apresentou-se como uma nova força política que não negava a sua origem nos três partidos citados e que tinha uma organização interna democrática, mais baseada na representação dos aderentes do que pelo equilíbrio partidário. A adesão de novos militantes, sem ligação anterior a qualquer um dos partidos originários contribuiu para esse efeito.

O Bloco foi incluíndo ainda outros grupos e tendências: desde pequenos grupos políticos, como a Ruptura/FER, até grupos que, não sendo organizações políticas, são grupos de interessse constituídos já dentro do Bloco: mulheres, LGBT, sindicalistas, ambientalistas, etc. O Bloco reivindica a independência destes grupos em relação à política geral do partido.

Entretanto, os partidos constituintes entraram num processo de auto-extinção. A Política XXI já se extinguiu, tornando-se numa associação de reflexão política que se exprime numa das revistas da área do BE, a Manifesto. O PSR também se extinguiu, transformando-se igualmente numa associação que se exprime numa revista, a Combate. Quanto à UDP, foi a última das organizações fundadoras a transformar-se em associação política, no início de 2005. Edita igualmente uma revista, A Comuna.