segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Bases da intervenção do Deputado Joni Ledo do Bloco de Esquerda
Por consequência das eleições autárquicas de dia 11 de Outubro, o bloco de esquerda elegeu pela primeira vez um deputado municipal, o que é um resultado histórico, visto que segundo as informações que tenho foi um dos dois municípios em que os resultados do Bloco a nível autárquico foram melhores que a nível legislativas.
Após a apresentação da nossa candidatura recebemos muitas referências positivas, mas também negativas, e ambas nos fortalecem. Achamos que há um espaço a ocupar pelos jovens deste concelho, e aqui estamos para o tentar ocupar, bem como para representar da melhor forma estas 363 pessoas que nos confiaram o voto e que contribuíram para a melhor votação de sempre do bloco em Vila Flor.
Em nome do bloco de esquerda agradecemos esta votação e em especial agradeço a toda a gente que nos apoiou e para com estes ficaremos eternamente gratos, porque contribuíram para a nossa vitória na freguesia de Valtorno e para o segundo lugar em Candoso e Santa Comba da Vilariça.
Tivemos 3 compromissos base com o eleitorado:
A posição dos jovens no concelho, a maneira como são vistos e a forma como podem ser ajudados e representados.
O apoio aos imigrantes que escolhem vila flor como local de trabalho e muitos destes também de habitação.
A luta pelos espaços verdes que achamos ser a maior fragilidade no concelho.
É nestas vertentes que iremos debruçar o nosso trabalho sendo que não iremos abandonar outras questões também cruciais para o desenvolvimento do nosso concelho.
Como dissemos na campanha, vamos fazer uma oposição construtiva, sendo que aprovaremos tudo o que seja em benefício dos vila-florenses, sem olhar á bancada parlamentar que propõe. Um exemplo disso será a proposta feita na campanha pelo Partido Socialista que prevê a criação de um cartão que trará benefícios aos idosos e deficientes na compra de medicamentos. Achamos que é uma excelente medida e que é para ser continuada.
Todos os deputados municipais foram eleitos, e estão aqui legitimados pelo povo, por isso, todos devemos por em primeiro lugar Vila Flor e apenas trabalhando em conjunto isto se consegue.
Joni Ledo
domingo, 18 de outubro de 2009
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Bloco elege deputado em Vila Flor
domingo, 4 de outubro de 2009
O bloco concorre apenas á assembleia municipal, um boletim amarelo é o usado nesta eleição municipal, nesse boletim irão aparecer 5 partidos o segundo dos quais é o bloco de esquerda. É facil lutar pelo futuro através do desenvolvimento do presente
VOTA BLOCO DE ESQUERDA
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Os candidatos do bloco á assembleia municipal de Vila Flor são:
1ºJoni Ledo, jovem de 19 anos, residente numa freguesia do concelho, Valtorno, que está a frequentar o segundo ano de psicologia na Universidade de Trás os Montes e Alto Douro.
2º Sofia Alexandra Morais, jovem de 18 anos, residente em Vila Flor, que acabou recentemente o ensino secundário e se prepara para entrar no ensino superior.
domingo, 26 de julho de 2009
quinta-feira, 23 de julho de 2009
IC5 A estrada que serve Vila Flor
Texto de Joni Ledo
Á procura de uma vida melhor
Ser jovem é uma etapa da vida que se desenvolve naturalmente em qualquer lugar, contudo somos sempre influenciados pelo meio em que vivemos e as condições que esse mesmo meio nos proporciona.
Nos últimos anos tem-se verificado uma grande diminuição do número de jovens que sem dúvida tem consequências no futuro desenvolvimento da região de Vila Flor.
Como jovem que sou, reconheço as dificuldades que a minha geração enfrenta, apesar de viver numa zona que nos garante as condições necessárias, há, porém, muitas expectativas que não são correspondidas. Vivemos num meio pequeno, não existem muitos espaços de diversão para os mais novos, nem um leque variado de actividades que estes possam realizar nos seus tempos livres. Faltam também mais espaços verdes, onde as pessoas possam passear, mais parques para as crianças brincarem.
Existe outro aspecto que considero relevante e que não é muitas vezes tido em conta no meio em que vivo, que é o facto de ainda nos deparamos com uma série de barreiras arquitectónicas, que dificultam em muito a vida das pessoas com deficiências. Quanto aos espaços de estudo disponibilizados aos jovens, como a Biblioteca Municipal, penso que deveria haver mais material didáctico e também informático, assim como, a nível dos transportes públicos, que deveriam ser mais frequentes e de melhor qualidade, no transporte de pessoas entre as aldeias e Vila Flor.
Por tudo isto, o nosso sonho é partir e ir em busca das grandes cidades, onde para além de tirarmos um curso, ambicionamos, em muitos casos, permanecer e fazer carreira.
Os jovens escolhem assim viver longe, pois, Vila Flor não nos garante emprego e não se justifica também investir num concelho que enfrenta hoje a dura realidade da desertificação e da emigração.
São por isso, são muitos os que afirmam que aqui não têm condições para pôr em prática as suas capacidades. Urge então o desenvolvimento de medidas politicas, incentivos e apoios ás ambições desta faixa etária, com o principal objectivo de ajudar á sua fixação.
Escrito por Anónimo, 18 anos Vila Flor
terça-feira, 7 de julho de 2009
Francisco Louçã na apresentação da lista do bloco de esquerda á assembleia municipal de vila flor
quinta-feira, 2 de julho de 2009
sábado, 18 de abril de 2009
BLOCO DE ESQUERDA DE VILA FLOR
ESTAMOS PRESENTES!!!
domingo, 25 de janeiro de 2009
Formação do Bloco de Esquerda
Qualquer uma delas, à época, definiam-se como resultado de processos de crítica em relação ao chamado «comunismo» ou «socialismo real», mantendo a referência comunista através da reflexão e da discussão sobre a actualidade do marxismo. Membro do Secretariado Unificado da IV Internacional, o PSR herdava a tradição trotskista, oposta ao estalinismo; a UDP, geralmente associada ao maoísmo, apresentava-se como desligada de quaisquer referências no campo comunista internacional, posicionando-se em ruptura com todas as experiências de "socialismo real"; a Política XXI resultara, por sua vez, da união de ex-militantes do Partido Comunista Português, pelos herdeiros do MDP-CDE e por independentes. Na formação do Bloco juntaram-se ainda pessoas sem filiação anterior, mas que já haviam mostrado identificar-se com os movimentos indicados, destacando-se, no grupo inicial, Fernando Rosas (a sua antiga filiação no PCTP-MRPP havia acabado há muito).
Desde o início, o Bloco apresentou-se como uma nova força política que não negava a sua origem nos três partidos citados e que tinha uma organização interna democrática, mais baseada na representação dos aderentes do que pelo equilíbrio partidário. A adesão de novos militantes, sem ligação anterior a qualquer um dos partidos originários contribuiu para esse efeito.
O Bloco foi incluíndo ainda outros grupos e tendências: desde pequenos grupos políticos, como a Ruptura/FER, até grupos que, não sendo organizações políticas, são grupos de interessse constituídos já dentro do Bloco: mulheres, LGBT, sindicalistas, ambientalistas, etc. O Bloco reivindica a independência destes grupos em relação à política geral do partido.
Entretanto, os partidos constituintes entraram num processo de auto-extinção. A Política XXI já se extinguiu, tornando-se numa associação de reflexão política que se exprime numa das revistas da área do BE, a Manifesto. O PSR também se extinguiu, transformando-se igualmente numa associação que se exprime numa revista, a Combate. Quanto à UDP, foi a última das organizações fundadoras a transformar-se em associação política, no início de 2005. Edita igualmente uma revista, A Comuna.