domingo, 26 de julho de 2009

quinta-feira, 23 de julho de 2009

IC5 A estrada que serve Vila Flor

O IC5 será um itinerário complementar que fará a ligação entre o IP4, na zona de Murça, e Miranda do Douro. O IC5 vai rasgar o distrito de Bragança, a sul, em direcção à fronteira, representa 261 quilómetros de novas estradas aguardadas há muito tempo nesta região. A juntar a está também o IP2, que ligará o interior de Norte a Sul. O IP2 é um itinerário principal que há cerca de 20 anos promete ligar o país de Norte a Sul pela zona interior, sendo que no distrito de Bragança tem apenas dois pequenos troços. O primeiro foi implementado no final da década de 1980, no concelho de Torre de Moncorvo, e o segundo, mais recente, entre Macedo e Valbenfeito. Esta estrada que será construída contemplará 116 quilómetros entre Bragança e a Guarda, sendo uma mais-valia para os concelhos de Mirandela, Vila Flor, Torre de Moncorvo, Vila Nova de Foz Côa, Meda e Trancoso. Voltando ao ponto de partida o itinerário complementar nº5 que estará terminado na mesma altura. Esta estrada terá 145 quilómetros entre os concelhos de Murça e Alijó, no distrito de Vila Real, e Mirandela, Carrazeda de Ansiães, Vila Flor, Alfândega da Fé e Mogadouro. Estas estradas estarão, em teoria, terminadas em 2011. Estas estradas melhorarão as condições de vida de 330 mil pessoas e far-se-á justiça a nível rodoviário. Para o distrito de Bragança, o IP2 e o IC5 garantem ligação a toda a rede viária nacional. Particularizando agora, ao concelho de Vila Flor, é obvio que os benefícios são mais que evidentes, visto que teremos acesso a duas estradas que são fundamentais para a nossa deslocação, sendo que a IC5 atravessa mesmo o concelho praticamente a meio. Achamos que as obras públicas são essenciais e estas especificamente serão o principio da justiça que é devido ao interior cada vez mais desertificado e com mais dificuldades a nível económico. Como é facto, fazer oposição coerente e consciente é concordar com o que favorece as populações, sem ter em consideração de onde e de quem vem a proposta. Considero que a oposição deve ter um princípio construtivo, e não se dever ao cumprimento de objectivos pessoais, e por isso lutaremos. Em relação a tudo isto é necessário colocar alguns contras, porque se é facto que nós precisamos de boas estradas, IC´s e IP´s, também não é menos verdade que essenciais serão também os acessos, porque uma estrada cortar o concelho por si só não melhora nada se não tivermos bons acessos, para chegar a ela. Nós temos a qualidade de acessos muito reduzida sendo que existem várias troços, uns camarários e outras nacionais que estão em péssimas condições. Teremos que ter as coisas bem claras e perguntar, se a construção destas novas estradas fará com que os acessos sejam também melhorados. Perguntas as quais todos nós devemos procurar resposta, pois disto depende parte da nossa qualidade de vida.


Texto de Joni Ledo

Á procura de uma vida melhor

Sou uma jovem de 18 anos, conclui recentemente o ensino secundário em Vila Flor e tenciono continuar os estudos.
Ser jovem é uma etapa da vida que se desenvolve naturalmente em qualquer lugar, contudo somos sempre influenciados pelo meio em que vivemos e as condições que esse mesmo meio nos proporciona.
Nos últimos anos tem-se verificado uma grande diminuição do número de jovens que sem dúvida tem consequências no futuro desenvolvimento da região de Vila Flor.
Como jovem que sou, reconheço as dificuldades que a minha geração enfrenta, apesar de viver numa zona que nos garante as condições necessárias, há, porém, muitas expectativas que não são correspondidas. Vivemos num meio pequeno, não existem muitos espaços de diversão para os mais novos, nem um leque variado de actividades que estes possam realizar nos seus tempos livres. Faltam também mais espaços verdes, onde as pessoas possam passear, mais parques para as crianças brincarem.
Existe outro aspecto que considero relevante e que não é muitas vezes tido em conta no meio em que vivo, que é o facto de ainda nos deparamos com uma série de barreiras arquitectónicas, que dificultam em muito a vida das pessoas com deficiências. Quanto aos espaços de estudo disponibilizados aos jovens, como a Biblioteca Municipal, penso que deveria haver mais material didáctico e também informático, assim como, a nível dos transportes públicos, que deveriam ser mais frequentes e de melhor qualidade, no transporte de pessoas entre as aldeias e Vila Flor.
Por tudo isto, o nosso sonho é partir e ir em busca das grandes cidades, onde para além de tirarmos um curso, ambicionamos, em muitos casos, permanecer e fazer carreira.
Os jovens escolhem assim viver longe, pois, Vila Flor não nos garante emprego e não se justifica também investir num concelho que enfrenta hoje a dura realidade da desertificação e da emigração.
São por isso, são muitos os que afirmam que aqui não têm condições para pôr em prática as suas capacidades. Urge então o desenvolvimento de medidas politicas, incentivos e apoios ás ambições desta faixa etária, com o principal objectivo de ajudar á sua fixação.


Escrito por Anónimo, 18 anos Vila Flor

terça-feira, 7 de julho de 2009

Francisco Louçã na apresentação da lista do bloco de esquerda á assembleia municipal de vila flor

No passado dia 4 de Julho o bloco de esquerda apresentou a sua candidatura á assembleia municipal de vila flor na escola secundária de vila flor, que contou com a presença de Francisco Louçã que tentou dar uma força extra aos candidatos do bloco. Sendo assim a sessão contou com algumas os elementos da lista, alguns simpatizantes e curiosos locais e com algumas figuras do bloco de esquerda em Bragança. Nesta sessão foi apresentado o candidato á assembleia municipal, que é Joni Ledo, um jovem de 19 anos, residente no concelho, que frequenta o curso de psicologia na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Este disse a imprensa transmontana que é importante haver a força de uma novo esquerda, de um movimento alternativo no concelho, porque quanto maior for o leque ideológico á disposição dos vilaflorenses, maior é a sua hipótese de escolha. Este disse também que o programa eleitoral ainda não estava concluído, sendo que este teria o contributo de todos que nele queiram contribuir, sendo que este irá assentar em alguns princípios fundamentais, como o apoio aos mais desfavorecidos, tentativa de arranjar soluções para fixar os jovens no concelho após a formação, aposta nos espaços verdes em detrimento do “cimento” e luta contra a exclusão social. Disse ainda que esta candidatura não e contra ninguém, mas sim a favor dos vilaflorenses e pela transparência democrática. Segundo este, o bloco dará total liberdade a quem vota no bloco para a assembleia para fazer a escolha como bem entender para a câmara municipal, até porque “os vilaflorenses são inteligentes e têm toda a capacidade para decidir quem querem ver na presidência na câmara de vila flor”. Traçou o objectivo claro de o bloco ter representação da assembleia municipal após as eleições de 11 de Outubro. Na luta contra o preconceito etário disse claramente que para o bloco “Idade não é sinónimo de responsabilidade e nós tudo faremos para o provar”.

quinta-feira, 2 de julho de 2009